Quando você vai embora eu fico triste, uma tristeza que não se esconde, que se disfarço com um sorriso, cai uma lágrima e tudo torna-se pior. Não me uso desses artifícios para mantê-lo aqui comigo, se ficas, me culpo. Gosto de atos livres e espontâneos, gosto de ver vontade em estar ao meu lado.
Hoje eu só queria dizer isso, que sempre há um missing piece quando você não está, mas que também estou feliz de ver a sua felicidade em pequenas coisas que só as férias proporcionam. Te ver descansado e com o rosto tranquilo me dá confiança de que as coisas mudam, transitam e melhoram quando nós mesmos estamos nos tratando melhor.
P.S.: Sempre há alguma coisa que falta.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
...vai-se ao cinema.
Eu geralmente sou usuária de comparações, sem todos aqueles dogmas de que 'nenhuma história é igual a outra', 'cada situação é uma situação' e blábláblá, é útil e se faz entender melhor. Mas hoje, tudo mudou. (estou colocando muitos pontos finais porque estou respirando fundo antes de continuar a escrever) Você nos comparou. Nos comparou a um casal que não se respeitava, que estava se enganando ao tentar enganar ao outro, a um casal que se gostava, mas gostava de se magoar. O problema não foi comparar, o problema está no fato de que você fazia parte deste casal. Sua última experiência antes de mim...
Eu não precisava ir ao cinema pra viver o que a vida não dá, todo esse tempo eu tive tudo ao meu alcance, ao meu lado, numa ligação, nas nossas mãos dadas, no meu coração conversando com o seu, no meu olho se enxendo de lágrimas por estar contente com a visão linda que você proporciona... a fantasia que eu te inspirava, não existe mais. Você não está feliz e isso é devastador.
Por não se poder ter tudo...
Eu não precisava ir ao cinema pra viver o que a vida não dá, todo esse tempo eu tive tudo ao meu alcance, ao meu lado, numa ligação, nas nossas mãos dadas, no meu coração conversando com o seu, no meu olho se enxendo de lágrimas por estar contente com a visão linda que você proporciona... a fantasia que eu te inspirava, não existe mais. Você não está feliz e isso é devastador.
Por não se poder ter tudo...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Ainda é delírio de saudade
Você me ligou agorinha e que bem me faz ouvir sua voz, ouço-a todo dia e não me cansa por um só segundo e sempre peço para você não parar de falar. Gosto das nossas conversas. Me sinto mais conhecedora de você, porque no meio de tantas palavras nossas experiências são compartilhadas, assim, naturalmente, às vezes, propositalmente. É por causa de cada detalhezinho dessas suas histórias que sei que quero estar com você, mas são por outros detalhezinhos que ficam por aí no seu passado que também não queria me encontrar aqui, te amando. Acabar com tudo pode ser solução, mas agora, no meu (ou seu, ou nosso, como preferir) caso é fuga, é aquela vozinha da insegurança que me acompanha diariamente (e que você detesta).
Convivo todo dia com o medo de te perder, de ser a culpada por não haver mais interesse da sua parte e esgotado tudo isso não serei a única, todas aquelas coisas que paramos de fazer voltam à tona e puf! não há mais nada.
Não repense sobre mim, deixe sua cabeça voar para longe aonde exista sentido existir a palavra 'Nós'.
P.S.: está sendo doce!
Convivo todo dia com o medo de te perder, de ser a culpada por não haver mais interesse da sua parte e esgotado tudo isso não serei a única, todas aquelas coisas que paramos de fazer voltam à tona e puf! não há mais nada.
Não repense sobre mim, deixe sua cabeça voar para longe aonde exista sentido existir a palavra 'Nós'.
P.S.: está sendo doce!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Press play and sit here with me.
Há quase um ano eu ativei este blog com a intenção de tirar de mim mesma muitas sensações e não o fiz. Como sempre, previsivelmente, guardei mais um vez as frustrações, os desafios, os medos, as agonias e pior ainda, tranquei num quartinho, só para eu mesma possuir, minhas alegrias, sonhos e bons sentimentos.
Hoje, dia cinza, chuvoso, sozinha em casa com dois filmes sobre amor/casamento/regras de casais/happy endings e três dias limpa de chocolate comecei a delirar de saudade...
Há quase dois anos eu ativei você, é, você mesmo, dei start na sua participação na minha vida e pra quem fazia parte dos figurantes, ganhar o Oscar de melhor ator coadjuvante nas minhas cenas foi um grande passo, mas o sucesso não foi pleno aí, decolou quando te coloquei de personagem principal. Foi basicamente assim, as luzes se acenderam (todas de uma vez, aquele brilho que dói o olho por si só, mas agora potencialize-o como se tivesse ficado muito tempo no escuro e de repende, não mais que de repente, todas são acesas simultaneamente), cambaleei um pouco ao me levantar da poltrona, sentei novamente e li mais alguns nomes que passavam nos créditos, não enxerguei seu nome, senti um vazio enorme, te procurei e convidei para uma outra filmagem, você aceitou como se fosse a primeira vez e eu te aceitei como se fosse pra sempre.
Só estou com saudades, volta logo.
Hoje, dia cinza, chuvoso, sozinha em casa com dois filmes sobre amor/casamento/regras de casais/happy endings e três dias limpa de chocolate comecei a delirar de saudade...
Há quase dois anos eu ativei você, é, você mesmo, dei start na sua participação na minha vida e pra quem fazia parte dos figurantes, ganhar o Oscar de melhor ator coadjuvante nas minhas cenas foi um grande passo, mas o sucesso não foi pleno aí, decolou quando te coloquei de personagem principal. Foi basicamente assim, as luzes se acenderam (todas de uma vez, aquele brilho que dói o olho por si só, mas agora potencialize-o como se tivesse ficado muito tempo no escuro e de repende, não mais que de repente, todas são acesas simultaneamente), cambaleei um pouco ao me levantar da poltrona, sentei novamente e li mais alguns nomes que passavam nos créditos, não enxerguei seu nome, senti um vazio enorme, te procurei e convidei para uma outra filmagem, você aceitou como se fosse a primeira vez e eu te aceitei como se fosse pra sempre.
Só estou com saudades, volta logo.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quase nada
"Muito.
O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é simples. Só que ela não é desse mundo."
Esse texto é da Cristiana Guerra, mulher, mãe, apaixonada e acima de tudo reconstrutora de seu próprio coração. Não querendo comparar histórias vejo nela um mesmo objetivo que o meu, se curar, curar o que bate e o que dói por muito tempo.
São essas as minhas vontades, ou melhor, meus desejos (uma vez dito que eles são menos comportados não é?) e tenho a pessoa com que quero realizar cada pequeno grande detalhe... nossa, disse realizar, mas não vou desmentir, porque chegam a ser sonhos que às vezes mutam para devaneios de tão improváveis que são.
Enquanto você é meu passado mais feliz e doloroso, meu presente mais puro e irreal e meu futuro mais utópico e lindo eu sou um plano, mais um de tantos objetivos que você quer alcançar. Não me dê prazos, estou entregue, estou aqui, você me alcançou. Não se despeça de novo.
ps: que seja (cada vez mais) doce!
O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é simples. Só que ela não é desse mundo."
Esse texto é da Cristiana Guerra, mulher, mãe, apaixonada e acima de tudo reconstrutora de seu próprio coração. Não querendo comparar histórias vejo nela um mesmo objetivo que o meu, se curar, curar o que bate e o que dói por muito tempo.
São essas as minhas vontades, ou melhor, meus desejos (uma vez dito que eles são menos comportados não é?) e tenho a pessoa com que quero realizar cada pequeno grande detalhe... nossa, disse realizar, mas não vou desmentir, porque chegam a ser sonhos que às vezes mutam para devaneios de tão improváveis que são.
Enquanto você é meu passado mais feliz e doloroso, meu presente mais puro e irreal e meu futuro mais utópico e lindo eu sou um plano, mais um de tantos objetivos que você quer alcançar. Não me dê prazos, estou entregue, estou aqui, você me alcançou. Não se despeça de novo.
ps: que seja (cada vez mais) doce!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
can we last through the summer?
Preciso gritar, um grito louco, ensurdecedor, pra ver se consigo tirar uma sensação incômoda de dentro de mim.
Ser humano é quase sinônimo de ser egoísta (não me excluo disso) e estou aqui agora re-aprendendo como é se sentir trocada, para não ser radical, como é se sentir deixada de lado. Mais uma vez passo por essa experiência que não me traz coisas boas, me esfria, sinto um pedacinho do meu coração congelando e só não dói porque a decepção me anestesia...
Fiquei lembrando da primeira vez que vi você; te achei clichê, isso mesmo, clichê, um padrão dentre os rapazes que ali estavam, você era igual aos tantos outros só que com uma grande diferença: eu não era um todo pra você, era um pontinho colorido na massa preta e branca e dessa maneira você me procurou até me achar, até se dar pra mim na forma mais singela, até me pegar em seus braços e fazer de nós amantes aos olhos dos demais. Insisti em estar por perto, você me afastou e não quer mais me achar.
É menino, isso vai passar, você vai passar, mas nem pelo verão nós conseguimos passar...
Me ajuda, Caio!
Once more: QUE SEJA DOCE!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
re-pensando
Tenho pensado... sim, penso, nos meus (não) tão raros momentos de lucidez e consegui enxergar com uma clareza que ainda não me é total que sou feita de começos, ou melhor, de re-começos.
Esse começo de ano poderia se resumir em re-tornos; ele veio até mim, voltou para um lugar que nunca saiu e dessa vez me parece que aqui, nesse lar que cultivei ao longo desses anos, ele encontrou um aconchego, um conforto que só eu proporciono nessa nossa intimidade (in)violada e que agora tudo isso tem um 'quê' a mais de eternidade. Não pense que estou aqui falando de relacionamento homemxmulher, mas sim de amor, de um carinho que tem a ver com destino pois foi ficando dentro de mim dia após dia como se fosse uma batalha que venci e até hoje perdura.
Preciso desabafar comigo mesma...
ps: que seja doce.
Esse começo de ano poderia se resumir em re-tornos; ele veio até mim, voltou para um lugar que nunca saiu e dessa vez me parece que aqui, nesse lar que cultivei ao longo desses anos, ele encontrou um aconchego, um conforto que só eu proporciono nessa nossa intimidade (in)violada e que agora tudo isso tem um 'quê' a mais de eternidade. Não pense que estou aqui falando de relacionamento homemxmulher, mas sim de amor, de um carinho que tem a ver com destino pois foi ficando dentro de mim dia após dia como se fosse uma batalha que venci e até hoje perdura.
Preciso desabafar comigo mesma...
ps: que seja doce.
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